quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

LIGAÇÃO QUÍMICA - Geometria molecular e polaridade das moléculas

Quanto à sua geometria, uma molécula pode ser:

  • linear - ocorre em todas as moléculas constituídas por dois átomos, bem como em algumas moléculas triatómicas. 




  • Angular - forma-se um ângulo de aproximadamente 105º



  • Piramidal 

  • Tetraédrica





Quanto à sua polaridade, uma molécula pode ser:
  • polar - quando a nuvem eletrónica não está simetricamente distribuída, ou seja, quando existe diferente nº de eletrões nos diferentes átomos; existem pólos.

  • apolar - quando a nuvem eletrónica é simetricamente distribuída, ou seja, quando existe igual nº de eletrões nos diferentes átomos.

Bibliografia:
Plataforma de Aprendizagem - moodle 

Ligação metálica

Dá-se o nome de ligação metálica à ligação entre átomos de elementos metálicos que consiste na força atrativa entre iões livres e iões positivos.

Os eletrões são "livres" porque,  existindo poucos eletrões de valência nos elementos metálicos, estes eletrões libertam-se facilmente ficando atraídos pelo seu próprio núcleo bem como pelos núcleos vizinhos, e podendo mover-se em todas as direções.

Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

Ligação Iónica

Ao contrário da ligação covalente, a ligação iónica ocorre entre átomos de diferentes elementos químicosnão há partilha de eletrões, uma vez que um dos átomos tem tendência para libertar e outro para captar eletrões.

Os átomos do elemento com tendência para libertar eletrões transformam-se em iões positivos enquanto que os átomos com tendência para captar eletrões transformam-se em iões negativos.


Na ligação iónica ocorre entre átomos de elementos metálicos  (que se transformam em iões positivos) e átomos de elementos não metálicos (que se transformam em iões negativos).

Exemplo:

Neste caso, podemos concluir que o átomo de sódio (Na) é um átomo de um elemento metálico, transformando-se num ião positivo, e que o átomo de Cloro (Cl) é um átomo de um elemento químico não metálico, transformando-se num ião negativo.




Como em qualquer ligação química, os responsáveis por este acontecimento são os eletrões de valência.

O conceito "ligação iónica" significa a força atrativa entre iões positivos e negativos.


Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

Ligação Covalente

A ligação covalente consiste na partilha de eletrões de valência entre átomos do mesmo elemento químico com tendência para captar eletrões, para formar a molécula.
Ocorre no hidrogénio e nos não metais.
As ligações covalentes podem ser:
  • simples - partilha de um par de eletrões
  • dupla - partilha de dois pares de eletrões
  • tripla - partilha de três pares de eletrões
Para evidenciar a ligação covalente utiliza-se a fórmula de estrutura:
  • cada traço corresponde a 2 eletrões de valência



Bibliografia:

-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ligação Química

Classificação de moléculas quanto ao nº de átomos:
  • diatómicas - 2 átomos
  • triatómicas - 3 átomos
  • tetratómicas - 4 átomos
  • poliatómicas - 5 átomos
Os eletrões de valência são os responsáveis pelas ligações químicas, assim, destacam-se numa representação chamada Notação de Lewis:


  • símbolo químico
  • eletrões de valência









As ligações químicas podem ser:
  • covalentes
  • iónicas
  • metálicas

Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

domingo, 17 de novembro de 2013

Hélio

Descoberta do Hélio:
O hélio foi descoberto pelo francês Pierre Janssen e pelo inglês Norman Lockyer em 1868 ao analisarem o espectro de luz durante um eclipse solar encontrando uma linha de emissão de um elemento desconhecido. Estes resultados foram confirmados por Edward Frankland que deu o nome de helium ao elemento em honra do deus grego do Sol - Hélio


File:Frankland Edward 26.jpg
 Edward Frankland 

File:Pierre Janssen.jpg
Pierre Janssen
File:Lockyer-Norman.jpg
Norman Lockyer


O elemento químico Hélio:
  • tem o símbolo químico He;
  • pertence ao grupo dos gases nobres (grupo 18) e encontra-se situado no 1º período;
  • é um gás monoatómico, incolor e inodoro;
  • é o elemento que tem menor ponto de solidificação;
  • é o segundo elemento químico mais abundante no universo, atrás do Hidrogénio; 
  • Possui número atómico 2;
  • o seu isótopo mais comum é o Hélio-4.
Localização do Hélio na Tabela Periódica


Aplicações do Hélio:
  • Por ser um gás inerte e ser mais leve que o ar, o Hélio é utilizado em balões e dirigíveis com fins recreativos, publicitários, reconhecimento de terrenos, filmagens aéreas e para investigação das condições atmosféricas;
  • É usado para mergulhos a grandes profundidades através de uma mistura Hélio-oxigénio;
  • Aplicações médicas de imagem por Ressonância Magnética;
  • A mistura hélio-oxigénio também pode ser usada no tratamento de algumas doenças como a Asma e a Bronquiolite.
Ficheiro:Zeppelin NT im Flug.jpg
Hélio num dirigível


Porque é que o Hélio, quando inalado, faz ficar com a voz aguda?
A velocidade do som é aproximadamente 344 m/s, mas, quando a atmosfera se encontra com o gás Hélio, a velocidade aumenta para cerca de 925 m/s. Como o Hélio é mais leve oferece menos resistência, o que significa que quando isto se aplica às cordas vocais, a vibração destas é mais veloz, provocando um tom mais agudo na voz. 


Tabela Periódica dos Elementos

Atualmente, são conhecidos 118 elementos (naturais e artificiais):

  • 90 naturais;
  • 28 artificiais (sintetizados em laboratório);

Na Tabela Periódica os elementos formam:

  • 18 colunas verticais - GRUPOS
  • 7 linhas horizontais - PERÍODOS

Os grupos são constituídos por elementos com propriedades químicas semelhantes, os quais formam famílias de elementos. Alguns grupos têm designação própria:
  • Grupo 1 - grupo dos metais alcalinos
  • Grupo 2 - grupo dos metais alcalino-terrosos 
  • Grupo 17 - grupo dos halogéneos
  • Grupo 18 - grupo dos gases nobres


O número das unidades de cada grupo = nº de eletrões de valência do elemento.
O nº do período = nº de níveis de energia que o elemento tem.


Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Iões

Um ião é um átomo ou molécula que perdeu ou ganho eletrões.
A tendência de qualquer átomo é ser/ficar estável (último nível de energia totalmente preenchido - 8 ou totalidade dos eletrões)

ex:
Átomo de Sódio (Na)
-11 eletrões (carga -)
-11 protões (carga +)

- Distribuição eletrónica: 2-8-1 (irá perder este último eletrão transformando-se num ião sódio)

Ião Sódio (Na+)
-10 eletrões (carga -)
-11 protões (carga+)
- Distribuição eletrónica: 2-8 (último nível de energia totalmente preenchido)


Um átomo só pode libertar ou ganhar até 3 eletrões


Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

Distribuição eletrónica

A distribuição eletrónica é a distribuição dos eletrões pelos diferentes níveis de energia (n). Esta distribuição é realizada a partir do nível de energia mais baixo (n=1) para os mais elevados.

O nº máximo de eletrões que um nível de energia pode conter é calculado através da expressão:
2n^2

n=1 > 2*1^2 =2
n=2 > 2*^2 =8
n=3 > 18
n=4 > 32
.
.
.
Se os níveis de energia não contiverem a totalidade da sua capacidade, só podem conter até 8 eletrões. 

Distribuição eletrónica do átomo de Potássio (K) - sabendo que tem 19 eletrões:
  • K: 2-8-9     Errado
  • K: 2-8-8-1  Correto
Eletrões de valência - eletrões que se encontram no último nível de energia
O potássio (2-8-1) tem 1 eletrão de valência.

Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza




Constituição do átomo

Constituição do átomo de carbono (C):

    Átomo-de-Carbono.jpg (240×200)
  • 6 protões (carga+) > núcleo
  • 6 neutrões (carga neutra) > núcleo
  • 6 eletrões (carga -) > nuvem eletrónica
  • maior probabilidade de encontrar eletrões - junto ao núcleo.






Constituição do átomo de Hidrogénio:
  • existem três isótopos de Hidrogénio:
Prótio (Hidrogénio-1)      Deutério (Hidrogénio-2)      Tritío (Hidrogénio-3)
-1 protão                             -1 protão                                -1 protão
-0 neutrões                          -1 neutrão                               -2 neutrões
-1 eletrão                             -1 eletrão                                -1 eletrão 

Os três isótopos têm em comum o Número atómico.
Os três isótopos têm diferente número de neutrões e por isso diferente número de massa.


Nuclido:


    representa%C3%A7%C3%A3o+esquem%C3%A1tica+de+um+%C3%A1tomo.jpg (236×256)


  • é a representação esquemática de qualquer átomo
  • A- número de massa
  • Z - número de atómico
  • X- símbolo do elemento químico








CONCEITOS
  • Isótopos - átomos do mesmo tipo, ou seja, átomos do mesmo elemento químico, com número atómico igual mas diferente número de neutrões e por isso diferente número de massa. Cada isótopo de um elemento é caracterizado pelo seu número de massa. ex: H-1 (número de massa=1)
  • Nº Atómico- nº de protões. Representa-se pela letra Z.
  • Nº de neutrões - representa-se pela letra N
  • Nº de massa - Representa-se pela letra A. A=Z+N

Átomos

O que são:
  • constituintes da matéria;
  • partículas muito pequenas e sem forma definida;
  • só são visíveis através do microscópio;
  • não têm todos o mesmo tamanho.
Medidas de tamanhos:
  • Considerando que têm forma esférica, podemos comparar os seus tamanhos através dos valores dos seus diâmetros.
  • Os valores dos diâmetros atómicos exprimem-se normalmente num submúltiplo do metro, o picómetro (pm).


1pm = 0,000 000 000 001 m


1pm = 10^-12

Massa Atómica Relativa:

Os átomos que constituem a matéria têm massa, mas como são muito pequenos, a sua massa também o é. 
Assim, é necessário recorrer à massa atómica relativa:


  • é a massa atómica em relação a um padrão (massa do átomo mais leve de Hidrogénio, Hidrogénio-1)
  • Representa-se pelas letras Ar
  • não é um número inteiro porque é uma média ponderada que tem em conta a massa dos vários isótopos naturais e a sua abundância na natureza:
Ar= (massa isótopo1*sua abundância+massa isótopo2*sua abundãncia...)/100
  • Uma vez que a massa atómica relativa do Oxigénio (Ar(O)) é 16, o Oxigénio é 16x maior que a massa do átomo Hidrogénio-1.
Bibliografia:
-Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Modelos atómicos

Os modelos atómicos surgiram devido à necessidade, dos cientistas e estudiosos, de tentar definir e/ou representar o átomo. Para isso os cientistas baseavam-se nas observações das experiências que realizavam para criar essas imagens representativas, imagens essas que foram mudando ao longo dos tempos.

Diferentes modelos atómicos:

  • Modelo atómico de Dalton: criado no início do século XIX pelo cientista John Dalton imaginando os átomos como corpúsculos indivisíveis e indestrutíveis comparáveis a uma bola de bilhar.





  • Modelo atómico de Thomson: criado pelo  físico Joseph Thomson nos finais do século XIX com base em experiências realizadas com tubos de descarga cujos resultados eram a formação de uma fluorescência esverdeada quando na presença de um gás rarefeito no seu interior. Essa fluorescência era independente da natureza do gás e do metal que formava os elétrodos. Thomson referiu que o choque do vidro com partículas de carga elétrica negativa provenientes do cátodo era o que originava este resultado. Essas partículas passaram a ser designadas por eletrões. Assim Joseph Thomson imaginou o primeiro modelo de átomo divisível que consistia na presença de eletrões (com carga negativa) nos átomos (corpúsculos com carga positiva). A carga global seria nula.

      • Modelo atómico de Rutherford: criado no início do século XX pelo cientista neozelandês Ernest Rutherford. Através de uma experiência, imaginou melhor o interior dos átomos: núcleo muito pequeno com carga positiva e onde se concentra toda a massa do átomo; eletrões com carga negativa em movimento à volta do núcleo. Surgindo o primeiro modelo planetário do átomo.
      Experiência feita por Rutherford

      Novo modelo atómico (proposto por Rutherford) semelhante ao Sistema Solar


      • Modelo atómico de Bohr: criado em 1913 por Niels Bohr para completar o modelo proposto anteriormente (por Rutherford). Bohr concluiu que: os eletrões se moviam à volta do núcleo em órbitas circulares; a cada órbita corresponderia um determinado valor de energia; quanto mais energia tiver a órbita, mais longe se encontra do núcleo.
      • Modelo da nuvem eletrónica: o modelo atómico atual. Os eletrões dos átomos movem-se de modo desconhecido e a grandes velocidades, o que forma a nuvem eletrónica (espécie de nuvem não uniforme. A nuvem eletrónica é mais densa próximo do núcleo onde será mais provável encontrar eletrões.

      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      segunda-feira, 23 de setembro de 2013

      Boa Sorte

      Mais um ano letivo, mais uma etapa. Desta vez, o 9º Ano. Espero ajudar todos os que consultarem este blogue. Este ano, vou tratar os seguintes temas: 
      • Classificação dos materiais:
                -estrutura atómica;
                -propriedades dos materiais e tabela periódica dos elementos                        químicos;
                -ligação química.
      • Em trânsito:
                -movimentos e forças;
                -segurança e prevenção;
      • Sistemas elétricos e eletrónicos:
                -circuitos elétricos;
                -eletromagnetismo;
                -circuitos eletrónicos e aplicações da eletrónica

      BOA SORTE!!

      sexta-feira, 7 de junho de 2013

      Espectro eletromagnético

      O espectro eletromagnético é a designação do conjunto das várias radiações eletromagnéticas.

      Fazem parte do espectro eletromagnético as seguintes radiações:
      • ondas de rádio;
      • microondas;
      • infravermelhos;
      • luz visível; 
      • ultravioletas;
      • raios X;
      • raios gama;
      • raios cósmicos.

      Espectro+Eletromagnético.jpg (400×183)
      Espectro eletromagnético

      Cor e Luz

      Um corpo absorve, reflete ou transmite determinadas radiações de entre aquelas que recebe.
      Assim, a cor que um corpo apresenta depende do tipo de radiação que sobre ele incide, assim como da sua natureza.

      Cores primárias da luz:

      • vermelho
      • verde
      • azul
      Cores compelmentares:
      • vermelho + verde ---> amarelo
      • vermelho + azul ---> magenta
      • verde + azul ---> ciano
      Cor dos Objetos:

      • Um objeto vermelho quando é iluminado com luz branca absorve o azul e o verde e reflete o vermelho;
      • Um objeto amarelo quando iluminado com luz branca absorve o azul e reflete o vermelho e o verde (vermelho + verde ---> amarelo).
      • Um objeto branco reflete todas as radiações, não absorvendo nenhuma
      • Um objeto preto absorve todas as radiações, não refletindo nenhuma.

      objecto+cor2.jpg (360×122)

      Espectro da luz branca



      O espectro da luz branca / espectro de luz visível é o conjunto das radiações de cores ( vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta).

      Dispersão da luz branca:

      • É o fenómeno que ocorre quando a luz branca se decompõe nas diferentes radiações monocromáticas.
      PF_The_Dark_Side_Of_The_Moon.jpg (380×285)
      Dispersão da luz branca num prisma

      Recomposição da luz:

      • É o fenómeno que ocorre quando as diferentes radiações monocromáticas se recompõem na luz branca.
      Quando se roda o disco de Newton ocorre a recomposição da luz

      Formação do arco-íris:

      • Em 1 ocorre refração (passagem do ar para a gota de água) e ao mesmo tempo ocorre dispersão da luz branca.
      • Em 2 ocorre reflexão, uma vez que o feixe permanece no mesmo meio.
      • Em 3 ocorre de novro refração (passagem da gota de água para o ar).



      Defeitos da visão e sua correção

      A maioria dos problemas de visão deve-se a anomalias de focagem da luz na retina, sendo consideradas anomalias refrativas. Os problemas de visão mais comuns são miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia. 

      Miopia:

      • A imagem dos objetos distantes é focada à frente da retina e não sobre ela.
      • Consequência de um globo ocular demasidado longo ou de um cristalino demasiado convergente.
      • O míope vê mal ao longe e bem ao perto.
      • Corrige-se com lentes divergentes, passando assim, a imagem a ser obtida exatamente sobre a retina.
      Hipermetropia:
      • A focagem da imagem dos objetos é feita atrás da retina
      • Consequência de uma deficiência no globo ocular ou de um cristalino pouco convergente.
      • O hipermetrope vê mal ao perto e bem ao longe.
      • Corrige-se com lentes convergentes.
      Astigmatismo:
      • Está associado a curvatura irregular da córnea (mais ovalada).
      • Este desajuste faz com que a luz se refrate em vários pontos da retina em vez de um.
      • Com o astigmatismo vê-se mal tanto ao perto como ao longe.
      • Corrige-se com lentes cilíndricas.

      Presbiopia / "Vista Cansada":
      • Surge quando o cristalino perde a capacidade de focar os objetos devido à rigidez dos músculos.
      • Tendência para afastar os objetos para os ver melhor.
      • Corrige-se lentes convergentes, lentes bifocais ou lentes progressivas.

        280px-Hypermetropia.png (280×224)
        Hipermetropia sem e com correção
      miopia-20.jpg (350×281)
      Miopia sem e com correção

      quinta-feira, 6 de junho de 2013

      Formação das imagens no olho

      A quantidade de luz que pode atravessar a córnea é controlada pela pupila, que se abre quando há menos luz e se fecha quando há muita luz
      A luz atravessa a córnea, é focada pelo cristalino, que funciona como uma lente convergente. Esta focagem permite projetar as imagens dos objetos numa certa zona da retina. A imagem que se obtém é invertida e menor que o objeto.


      Lentes

      As lentes são corpos transparentes, geralmente de vidro ou de plástico tratado limitados por uma ou duas superfícies curvas.
      Nas lentes ocorre dupla refração da luz: do ar para a lente e novamente da para o ar.

      Lentes convergentes/convexas
      • Possuem bordos delgados e têm maior espessura no centro, fazendo convergir os raios de luz paralelos ao eixo principal para um único ponto. 


      conv1.jpg (439×212)

      Lentes divergentes/ côncavas:
      • Possuem bordos mais espessos do que o cento, fazendo divergir os raios de luz paralelos ao eixo principal, de modo que o prolongamento dos raios refratados para trás da lente se encontram num ponto.
      imagem-300x242.jpg (300×242)



      Características das imagens obtidas com cada lente

      Convergente:
      se estiver longe 
      • real
      • invertida
      • menor
      se estiver a uma distância média
      • real 
      • invertida
      • maior
      se estiver perto
      • virtual 
      • direita
      • maior

      Divergente:
      • virtual
      • direita
      • menor

      Reflexão total

      A reflexão total é um fenómeno que ocorre quando a luz incide, com um ângulo superior ao ângulo crítico, na superfície na superfície de separação de dois meios, sendo a velocidade de propagação da luz menor no meio onde se está a propagar.



        reflexao+total.bmp (400×134)
      • Na primeira figura ocorre refração da luz.
      • Na segunda figura o ângulo representado é o ângulo crítico.
      • Na terceira figura, sendo o ângulo maior do que o ângulo crítico, ocorre a reflexão total.
      A reflexão total tem aplicação nas fibras óticas, que por sua vez têm aplicação nas telecomunicações e na medicina.
      Fibras óticas

      Refração da luz

      A refração da luz é um fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio
      ótico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente. Geralmente, a luz sofre mudança de direção.


      • Quando a velocidade no segundo meio é inferior à velocidade no primeiro meio (como é o presente caso) o refratado aproxima-se da normal. Caso contrário afasta-se da normal.
      • não há mudança de direção quando o ângulo de incidência é 0º, ou seja, quando o raio incide perpendicularmente à superfície de separação dos meios.

      Formação de imagens num espelho

      As imagens obtidas em espelhos

      espla7.jpg (266×206)
      Espelho plano
      planos:

      • são direitas 
      • do mesmo tamanho
      • estão à mesma distância do espelho que o objeto
      • são virtuais
      • lateralmente invertidas e simétricas
      côncavos:
      se estiver longe
      • real
      • invertida
      • menor que o objeto
      20616.jpg (261×185)
      Espelho côncavo
      se estiver a uma distância média
      • real
      • invertida
      • maior que o objeto
      se estiver perto
      • virtual
      • direita
      • maior que o objeto

      20617.jpg (369×214)
      Espelho convexo

      convexos:
      • virtual
      • direita
      • menor que objeto


      Reflexão da Luz e Leis da Reflexão

      A reflexão da luz é o fenómeno que ocorre quando a luz incide numa superfície, mudando de direção ou de sentido e continuando a propagar-se no mesmo meio.

      Nas superfícies polidas ocorre a reflexão regular da luz.


      8f_15_02.jpg (600×319)
      Reflexão regular da luz

      Nas superfícies rugosas ocorre a reflexão difusa da luz, ou difusão da luz.
      Difusão da luz


      Leis da Reflexão da luz


      • o raio incidente, o raio refletido e a normal estão no mesmo plano.
      • os ângulos de incidência e de reflexão são iguais (têm a mesma amplitude)

      Raio Incidente
      É o raio luminoso que incide sobre a superfície.

      Raio Refletido
      É o raio luminoso que é refletido pela superfície

      Normal
      Linha imaginária que é perpendicular à superfície no ponto de incidência

      Ângulo de Incidência
      É o ângulo definido pela normal e pelo raio incidente

      Ângulo de Reflexão
      É o ângulo definido pela normal e pelo raio refletido 

      8f_15_09.jpg (380×305)


      Triângulo de visão

      Ver um objeto implica a existência de três aspetos fundamentais, que constituem o triângulo de visão: um objeto, uma fonte luminosa (que ilumine o objeto) e um detetor de luz (como os nossos olhos).

      Triângulo de visão:

      • a fonte luminosa (natural ou artificial) emite luz para o objeto (corpo não-luminoso)
      • o objeto emite parte ou totalidade da radiação que recebeu (da fonte) para um detetor. 
      Triângulo de visão



      Classificação dos materiais quanto ao modo como são atravessados pela luz.


      • Opacos - não se deixam atravessar pela luz

      porta-tauari-famossul1.jpg (836×1652)
      A porta de madeira é opaca
      • Translúcidos - deixam-se atravessar parcialmente pela luz

      2580903504_27cbce54cc.jpg (500×332)
      Este vidro é translúcido

      • Transparentes - deixam-se atravessar totalmente pela luz
      250px-Gordijnen_aan_venster.JPG (250×188)
      Esta janela é transparente

      Luz - Propagação

      A luz é uma onde eletromagnética (não precisa de um meio material para se propagar) transveral (a direção de perturbação é perpendicular à direção da propagação).

      A velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas é máxima no vazio (300000 km/s) e é aproximadamente igual no ar, sendo menor noutros meios.

      A luz propaga-se em linha reta e radialmente em todas as direções.
      Cada uma das direções retilíneas segundo a qual se propaga a luz chama-se raio luminoso.
      O conjunto dos raios luminosos chama-se feixe luminoso.

      Classificação dos feixes luminosos quanto ao modo de propagação:
      • Convergentes - o feixe converge num ponto

      • Divergentes - o feixe diverge a partir de um ponto ( a fonte)













      • Paralelos - o feixe propaga-se sempre com os raios paralelos entre si