sexta-feira, 30 de maio de 2014

Energia elétrica

A energia elétrica que consumimos durante algum tempo é medida em kWh pelos contadores da eletricidade.

Eelétrica = U x I x t

Eelétrica = P x t


A energia elétrica

Potência Elétrica

A potência de um recetor mede a energia elétrica consumida pelo recetor e transformada noutra ou noutras energias, por unidade de tempo.


Potência Elétrica = Energia elétrica / Tempo de funcionamento

P = Eelétrica / t


Potência Elétrica = D.d.p. x Intensidade da Corrente
 P = U x I

Lei de Ohm



A Lei de Ohm
A d.d.p. nos terminais de qualquer condutor metálico filiforme e homogéneo, a temperatura constante, é diretamente proporcional à intensidade da corrente que o percorre. U/I = constante


Condutores óhmicos:
Os condutores óhmicos são aqueles que respeitam a lei de Ohm, ou seja, cuja resistência tem sempre o mesmo valor, qualquer que seja o circuito elétrico onde estão instalados.

Nestes condutores, a representção gráfica da d.d.p. (U) em função da intensidade da corrente (I) é uma linha reta que passa pela origem das coordenadas (relação de proporcionalidade direta).

Condutores não óhmicos:
Os condutores não óhmicos são aqueles que não respeitam a lei de Ohm, ou seja, cuja resistência não apresenta um valor constante.

Nestes condutores, a representção gráfica da d.d.p. (U) em função da intensidade da corrente (I) não é uma linha reta.



Representação gráfica de condutores óhmicos e não óhmicos

Resistência Elétrica

O que é a resistência elétrica?
Resistência elétrica é a oposição que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica.

Como se mede a resistência elétrica?
  • Método direto - através de ohmímetros / multímetros na posição adequada (de ohmímetro)
  • Método indireto:
  1. mede-se a intensidade da corrente no circuito onde está instalado o condutor com um amperímetro,
  2. mede-se a d.d.p. nos terminais do condutor,
  3. utiliza-se a a fórmula R = U/I   para descobrir R.
Medição indireta


De que depende a resistência elétrica?
A resistência elétrica depende:
  • da espessura dos condutores ( >espessura » <resistência)
  • do comprimento dos condutores (>comprimento » >resistência)
  • da natureza dos condutores (bons condutores » menor resistência) ex: o ferro é pior condutor que o cobre, assim o ferro tem maior resistência que o cobre.

Intensidade da Corrente num circuito

  • em série - a intensidade é sempre a mesma ( I = I1 = I2).




      • em paralelo - a intensidade no circuito principal ( I ) é igual à soma das intensidades nas derivações (I1+I2). 


      Diferença de Potencial num circuito

      • em série - UT = U1 + U2


      • em paralelo - UT = U1 = U2







      Símbolos de alguns dispositivos elétricos


      Grandezas físicas associadas à corrente elétrica


      segunda-feira, 5 de maio de 2014

      Tipos/Sentido da corrente elétrica

      Tipos de Corrente Elétrica:


      Corrente contínua:

      • faz-se num único sentido;
      • os pólos positivo e negativo não mudam;
      • simbolizam-se por DC ou =


      Corrente alternada:
      • faz-se em ambos os sentidos alternadamente;
      • a corrente elétrica muda periodicamente de sentido, pois o movimento das partículas ou corpúsculos com carga elétrica muda de sentido constantemente. 
      • Simboliza-se por AC ou ~

      Tomada elétrica (na Europa) - exemplo de fontes de energia que produzem corrente elétrica que muda periodicamente de sentido (corrente alternada)
      Em Portugal a corrente elétrica muda de sentido 50 vezes por segundo.


      Como podemos reconhecer se a corrente elétrica é contínua ou alternada?
      Através das imagens num ecrã de um osciloscópio.



      a primeira situação trata-se de uma corrente alternada

      a segunda situação trata-se de uma corrente contínua




      Sentido da Corrente Elétrica:
      • Convencional - do pólo positivo da fonte de energia para o pólo negativo.
      • Real - do pólo negativo da fonte de energia para o pólo positivo.

                                       
      Sentido Convencional

                                          


      Sentido Real


      Circuitos em Série/Paralelo





      O que é a corrente elétrica

      Corrente elétrica é o nome dado ao movimento orientado de partículas com carga elétrica. (nos metais-eletrões livres) (nas soluções iónicas-iões).

      Eletricidade - Regras de Segurança

      Regras de Segurança:

      • Efetuar qualquer ligação à tomada com as mãos molhadas;
      • Utilizar aquecedores elétricos na casa de banho
      • Secar o cabelo durante  o banho;
      • Deitar água em qualquer eletrodoméstico, enquanto ligado à corrente;
      • Utilizar ferros de engomar com os fios deteriorados;
      • Substituir uma lâmpada fundida antes de desligar a corrente elétrica;
      • Deixar a descoberto as tomadas da rede, sobretudo na presença de crianças;
      • Sobrecarregar  uma ficha com diversos aparelhos elétricos a funcionar ao mesmo tempo. (Uma sobrecarga da corrente no circuito pode provocar um incêncio.)

      quarta-feira, 30 de abril de 2014

      Novo Tema

      Olá a todos! A partir de hoje as minhas publicações serão sobre um novo tema - Sistemas Elétricos e Eletrónicos. É um tema muito interessante. Espero que gostem!

      domingo, 23 de março de 2014

      Distância de Segurança

      Tempo de Reação 
      • tempo que um condutor demora a atuar quando se apercebe de um obstáculo. Média = 0,7 s
      Tempo de Travagem
      • tempo necessário para o veículo parar.



      Distância de Reação

      • distância percorrida pelo veículo durante o tempo de reação.
      Distância de Travagem


      • distância percorrida pelo veículo (em m.r.u.r.) durante o tempo de travagem. 








      Cálculo de distâncias num gráfico velocidade-tempo:
      Cálculo da distância de reação:
      distãncia de reação = Área I
      Área I =tempo de reação * velocidade inicial

      Cálculo da distância de travagem:
      distância de travagem = Área II
      Área II = (tempo de travagem * velocidade inicial) /2



      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      sexta-feira, 21 de março de 2014

      As Leis de Newton

      1ª Lei de Newton ou Lei da Inércia
      Qualquer corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme se o conjunto de forças que nele atuam tem resultante nula.

      • corpo em reposo (Fr = 0)
      • m.r.u. (Vconstante -> a = 0 m/s ^2) (Fr = 0)
      Garfield testa a 1ª Lei de Newton


      2ª Lei de Newton ou Lei fundamental da Dinâmica
      A força resultante do conjunto das forças que atuam num corpo produz nele uma aceleração com a mesma direção e o mesmo sentido da força resultante, que é tanto maior quanto maior for a intensidade da Fr.
      • Fr (N) = m (kg) * a (m/s^2)
      • Caso Particular-> P (Peso N) = m (kg) * g (aceleração gravítica aprox 9,8 m/s^2)
      Quanto menor a massa de um corpo, para uma mesma força aplicada, maior é a aceleração.
      3ª Lei de Newton ou Lei da ação-reação
      Quando dois corpos estão em interação, à ação de um corpo sobre o outro corresponde sempre uma reação igual e oposta que o segundo corpo exerce sobre o primeiro.

      • As duas forças têm a mesma intensidade e a mesma direção, e diferente sentido (oposto)
      • O par ação-reação não se anula porque as forças estão aplicadas em corpos diferentes. 

      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza


      Forças de Atrito e Força de Reação Normal

      Fa- Força de Atrito
      N- Força de Reação Normal
      P - Peso
      Forças de atrito são forças de contacto que se opõem sempre ao movimento de um corpo (neste caso Fa opõe-se a F)

      Força de Reação Normal - Força perpendicular à superfície (opõe-se ao Peso).


      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      Força Resultante

      Força resultante é o nome que se dá ao conjunto de forças que atuam no mesmo corpo uma única força equivalente a esse conjunto.


      Fr = soma de todas as forças 

      Soma das forças F1 e F2
      Duas forças com a mesma direção e o mesmo sentido - Fr tem direção e sentido iguais aos das duas forças, e intensidade igual à soma das intensidades das duas forças: Fr =F1+F2 



      Soma das Forças F3 e F4
      Duas forças com a mesma direção e sentidos opostos - Fr tem direção igual à das duas forças, sentido igual ao da força com maior intensidade, intensidade igual à diferença das intensidades das duas forças: Fr = F3-F4



      Soma das Forças F1 e F2
      Duas forças com direções perpendiculares entre si - Fr tem direção e sentido diferentes dos das duas forças; intensidade calculada aplicando o Teorema de Pitágoras.


      Soma das Forças F1 e F2
      Duas força oblíquas entre si - Fr tem direção e sentido diferentes dos das duas forças; intensidade calculada através da escala fornecida




      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza


      Movimentos Retilíneos

      Num movimento retilíneo, sem inversão de sentido, o deslocamento é igual à distância percorrida.

      Um movimento retilíneo pode ser:
      • Uniforme (m.r.u.) - velocidade média constante 
      • Uniformemente acelerado (m.r.u.a.) - velocidade média aumenta; aceleração constante.
      • Uniformemente retardado (m.r.u.r) -  velocidade média dminuiaceleração constante.

      Gráfico velocidade-tempo
      Situação 1 - m.r.u.a. (∆v˃0)
      Situação 2 - m.r.u. (
      ∆v=0)Situação 3 -  m.r.u.a. (∆v˃0)Situação 4 - m.r.u.r. (∆v˂0)




      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      Fórmulas

      x - posição (m)

      ddistância (m)
         - medida do comprimento da trajetória realizada pelo corpo.


      ∆x - deslocamento (m) (grandeza vectorial)
             - variação da posição ao longo do tempo

      ∆x = xf-xi (m)
      xf - posição final (m)
      xi - posição inicial (m)

      rm - rapidez média (m/s)
      rm = d(m)/∆t(s)

      ∆t - interrvalo de tempo (s)
      ∆t = tf-ti
      tf - tempo final
      ti - tempo inicial

      vm - velocidade média (m/s) (grandeza vectorial) 
      vm - ∆x/∆t

      am - aceleração média (m/s^2) (grandeza vectorial)
      am = ∆v/∆t

      ∆v = vf-vi
      vf - velocidade final (m/s)
      vi - velocidade inicial (m/s)






      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza





      Trajetória

      Trajetória é a linha imaginária que representa as sucessivas posições que o corpo ocupa ao longo do tempo.
      A Trajetória da Terra

      Tipos de Trajetória:
      • Retilínea
      • Curvilínea:
                

      Circular
      Elíptica
      Parabólica













      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      Repouso vs Movimento

      Um corpo encontra-se em repouso ou em movimento em relação ao um referencial.

      Referencial - "local" onde se encontra o observador; "local" em relação ao qual um corpo se encontra em repouso ou movimento.



      Um corpo encontra-se em movimento, em relação a um referencial, quando a sua posição varia ao longo do tempo.

      Um corpo encontra-se em repouso, em relação a um referencial, quando a sua não posição varia ao longo do tempo.



      O carro encontra-se em movimento em relação à árvore (referencial).
      O carro encontra-se em repouso em relação ao seu condutor (referencial). 

      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza

      Novo Tema - Movimentos Forças

      A partir desta publicação vou tratar outro tema -Em Trânsito: Movimentos e Forças.





      Outros Compostos de Carbono




      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza
      -Plataforma de Aprendizagem - Moodle

      Compostos de Carbono

      O Carbono pode ter diversas aplicações como:


      • Alimentos;
      • Fibras têxteis;
      • Petróleo;
      • Cremes Detergentes;
      • Tintas;
      • Papel;
      • Plásticos;
      • Medicamentos.

      Os compostos de carbono são substâncias moleculares. Existem diferentes famílias de compostos de carbono, como os Hidrocarbonetos, os álcoois, os ácidos carboxílicos, as cetonas, as aminas.


      Hidrocarbonetos:
      Os hidrocarbonetos são compostos moleculares constituídos por átomos de carbono (C) e hidrogénio (H).


      • Alcanos - possuem apenas ligações covalentes simples (entre os carbonos). Podem ser etanos (2 carbonos), metanos (1 carbono), propanos (3 carbonos), butanos (4 carbonos).
      Fórmulas de Estrutura dos Alcanos


      • Alcenos - possuem ligações covalentes duplas (entre os carbonos). Podem ser etenos (2 carbonos),  propenos (3 carbonos),  butenos (4 carbonos).
      • Alcinos - possuem ligações covalentes triplas entre os carbonos.  Podem ser etinos (2 carbonos),  propinos (3 carbonos),  butinos (4 carbonos).

      Met + ano
      Met -> 1 carbono

      Et + ano
           + eno
           + ino
      Et -> 2 carbonos

      Prop  + ano
                + eno
                + ino
      Prop -> 3 carbonos

      But  + ano
              + eno
              + ino
      But -> 4 carbonos


      Bibliografia:
      -Ciências Físico-Químicas; 9º Ano; FQ - Viver Melhor na Terra; M. Neli G. C. Cavaleiro; M. Domingas Beleza